A palavra mandala vem do sânscrito, e significa, literalmente, círculo.
Designa toda figura organizada ao redor de um centro.
Composto de manda = essência e la = conteúdo, é entendida como “o que contém a essência” ou “o círculo da essência”
As mandalas se encontram igualmente na raiz de todas as culturas e estão presentes em todo ser humano como padrão arquetípico de comportamento.
A mandala é utilizada pelos orientais como um meio para favorecer a meditação profunda, a fim de alcançar a paz interior.
O tema mandala é observado nas obras básicas e complementares de C. G. Jung. Suas pesquisas sobre o simbolismo das mandalas contribuíram para torná-las acessíveis no mundo ocidental. Para Jung, “A palavra sânscrita mandala significa “círculo” no sentido habitual da palavra. No âmbito dos costumes religiosos e da Psicologia, designa imagens circulares que são desenhadas, pintadas, configuradas plasticamente, ou dançadas”
Para ele, essas imagens são utilizadas para consolidar o mundo interior e para favorecer a meditação em profundidade. A mandala possui dupla eficácia: conservar a ordem psíquica, se ela já existe; ou restabelecê-la, se ela desapareceu. Neste último caso, exerce uma função estimulante e criadora.
A escritora Celina Fioravanti admite que, além de guia de meditação, existe uma energia nos desenhos mandálicos. As mandalas podem ser regeneradoras, equilibradoras e mesmo ativadoras dos processos físicos, podendo produzir alterações energéticas positivas nos níveis material e espiritual do homem. Ela diz: “O campo de força de uma mandala modifica a energia em vários níveis. Ele estimula a mente a equilibrar as emoções e ativa os processos físicos ajudando a restabelecer sua função plena. A mandala é uma fonte de cura”
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